Mulheres que correm com os lobos - Clarissa Pinkola Estés

 

Nome do Livro: Mulheres que correm com os lobos
Autor(a): Clarissa Pinkola Estés
Editora: Rocco
Páginas: 517

Levei 24 dias para terminar o livro.

 
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Os lobos saudáveis e as mulheres saudáveis têm certas características psíquicas em comum: percepção aguçada, espírito brincalhão e uma elevada capacidade para a devoção. - pg. 16
Eu preferia o chão, as árvores e as cavernas, porque nesses lugares eu sentia como se pudesse me encostar no rosto de Deus... As lagartas cabeludas que caíam dos seus galhos e voltavam a subir, arrastando-se, me ensinaram a determinação. - pg. 17
O arquétipo da Mulher Selvagem pode ser expresso em outros termos igualmente apropriados. - pg. 21
Em japonês ela é Amaterasu Omikami, a Força Espiritual que gera toda a luz, toda a consciência... A compreensão dessa natureza da Mulher Selvagem não é uma religião, mas uma prática. Trata-se de uma psicologia em seu sentido mais verdadeiro: psych, alma; ology ou logos, um conhecimento da alma.- pg. 22
Seus ciclos mudam, suas representações simbólicas mudam, mas na sua essência ela não muda. Ela é o que é; e é um ser inteiro... Felizmente, por mais que seja humilhada, ela sempre volta à posição natural. - pg. 23
Uma mulher saudável assemelha-se muito a um lobo: robusta, plena, com grande força vital, que dá vida, que tem consciência do seu território, engenhosa, leal, que gosta de perambular... Quando as vidas das mulheres estão em estase, tédio, já está na hora de a mulher selvática aflorar. - pg. 25
A cura para qualquer dano ou para resgatar algum impulso psíquico perdido está nas histórias... Nas histórias estão incrustadas instruções que nos orientam a respeito das complexidades da vida. - pg. 29

CAPÍTULO 1 - O UIVO: A RESSURREIÇÃO DA MULHER SELVAGEM

Antigos anatomistas falavam de o nervo auditivo dividir-se em três ou mais caminhos nas profundezas do cérebro... Um deles seria o das conversas rotineiras da vida. Um segundo seria dedicado à aprendizagem e à arte. E o terceiro existiria para que a própria alma pudesse ouvir orientações e adquirir conhecimentos enquanto estivesse aqui na Terra. - pg. 39
Cantar significa usar a voz da alma. Significa sussurrar a verdade do poder e da necessidade de cada um, soprar alma sobre aquilo que está doente ou precisando de restauração. - pg. 42
Diz o poeta Tony Moffeit, o corpo físico é "um animal luminoso", e o seu sistema imunológico parece ser fortalecido ou debilitado pelo pensamento consciente. - pg. 45
A grande tarefa diante de nós consiste em aprender a compreender à nossa volta e dentro de nós exatamente o que deve viver e o que deve morrer. - pg. 47
Embora algumas pessoas preferissem que você se comportasse e não demonstrasse alegria exagerada ao dar as boas-vindas a alguém, faça-o de qualquer jeito. Haverá quem se afaste de você com medo ou repulsa. A pessoa amada irá, porém, valorizar esse seu novo aspecto - se ele ou ela for a pessoa certa para você... Como posso fazer com que a vida volte a ter vida? - pg. 51
Muitas de nós vivem vidas desérticas: ínfimas na superfície e imensas por baixo. - pg. 52
Nós todas nascemos anlagen, como o potencial no núcleo de uma célula: em biologia, a Anlage é a parte da célula caracterizada como "aquilo que se tornará". - pg. 61
No início das nossas vidas, nosso ponto de vista feminino é muito ingênuo, o que quer dizer que nossa compreensão emocional do que está oculto é muito tênue. No entanto, é assim que todas nós começamos. - pg. 63
A capacidade de suportar o que se vê é a visão vital que faz com que a mulher volte a sua natureza profunda, para ali receber sustentação em todos os pensamentos, sentimentos e atos. - pg. 68
Embora ela também passe um período perdida na psique, ela no final consegue sair pois é capaz de penetrar na verdade total, é capaz de manter-se consciente da existência dele e de tomar uma atitude para resolver o caso. - pg. 70
Na psicologia arquetípica, a roupa simboliza a presença externa. Ela é a máscara que a pessoa mostra ao mundo. Ela esconde muita coisa. - pg. 71
As mulheres têm uma necessidade profunda da alma se expressar em seus próprios estilos de alma, elas precisam se desenvolver e florescer de um modo que faça sentido para elas, sem serem molestadas pelos outros... A chave, ou as perguntas, não pode ser ocultada nem esquecida. As perguntas precisam ser feitas. Elas precisam obter resposta... Não tenha medo de investigar o pior. Isso só lhe garante um aumento no poder da sua alma... Ela não tem medo da treva mais profunda pois na realidade consegue ver no escuro... Arquetipicamente, os ossos representam aquilo que não pode nunca ser destruído. A simbologia dos ossos nas histórias revela essencialmente que existe algo na psique que é difícil de destruir. Nosso único bem que é difícil de destruir é a nossa alma. - pg. 73
Embora sua vitalidade exterior tinha sido roubada, muito embora sua vida tenha essencialmente sido esmagada, ela não foi destruída por completo. Ela pode voltar a viver. Romper com o antigo modelo de ignorância e contemplar o horror sem desviar o olhar. Elas são capazes de ver e de suportar o que veem... O conto delineia para nós as tarefas com instruções claras: descubra os corpos, siga os instintos, veja o que estiver vendo, reúna energia psíquica, acabe com energia destrutiva. - pg. 74
As mulheres descobrem que ao dominar o predador, dele retirando o que é útil e deixando o resto, elas se sentem cheias de energia, vitalidade e ímpeto... As cinzas deixadas pelo predador irão sem dúvida se levantar novamente, mas de forma diferente, com muito maior oportunidade de ser reconhecida e com um poder muito reduzido para enganar e destruir - pg.81
A cura, tanto para a mulher ingênua quanto para a que teve os instintos fragilizados, é a mesma: tente prestar atenção à sua intuição, à sua voz interior; faça perguntas; seja curiosa; veja o que estiver vendo; ouça o que estiver ouvindo; e então aja com base no que sabe ser verdade. - pg. 89
A Mulher Selvagem ensina às mulheres quando não se deve ser "boazinha" no que diz respeito à proteção da expressão de nossa alma. - pg. 90
Vasalisa é uma história da transmissão da bênção do poder da intuição das mulheres de mãe para filha, de uma geração para outra... Tornar-se alerta sozinha, para seu próprio proveito; deixar morrer o que deve morrer. À medida que a mãe-boa-demais morre, a nova mulher nasce. - pg. 98

Criar o melhor relacionamento possível com as piores partes de si mesma. Deixar acumular a tensão entre quem se aprendeu a ser e quem se é realmente. Trabalhar, afinal, no sentido de deixar morrer o velho self para que nasça o novo self intuitivo. - pg. 103
A palavra witch (bruxa, inglês) deriva do termo wit, que significa sábio. - pg. 112
Ser forte não significa desenvolver os músculos e exercitá-los... Significa ser capaz de aprender, e ser capaz de aguentar o que sabemos. Significa manter-se firme e viver. - pg. 113
A persona é uma espécie de camuflagem que permite que os outros conheçam de nós apenas o que nós queremos que eles conheçam, e nada mais. - pg. 114
A mulher sábia mantém seu psíquico organizado. Ela consegue isso mantendo a cabeça limpa, mantendo um local limpo para seu trabalho e e dedicando a completar suas ideias e projetos. - pg. 115
Aprenda a diferença entre coisa da natureza semelhante - como, por exemplo, o amor verdadeiro do falso, ou a vida revigorante da vida desperdiçada. - pg. 119
Os cavaleiros de negro, de vermelho e de branco simbolizam as antigas cores associadas ao nascimento, à vida e à morte... O negro significando a dissolução de antigos valores; o vermelho, o sacrifício de ilusões mantidas anteriormente; e o branco, a nova luz, o novo conhecimento que deriva de ter vivenciado as duas primeiras cores... O negro é uma promessa de que você logo vai saber algo que antes não sabia. O vermelho é uma promessa de que uma ascensão ou um nascimento está por acontecer... O branco é uma promessa que existe nutrição suficiente para que tudo comece de novo. - pg. 122
A forma de manter o nosso vínculo com o lado selvagem consiste em nos perguntarmos exatamente o que desejamos. Essa pergunta é a que separa da semente do estrume. - pg.131
"Anseio pelo quê? Estou morrendo de vontade do quê?" e a resposta costuma vir rápido. "Ah, acho que quero... na verdade o que seria muito gostoso, um pouco disso e daquilo... ah, é, é isso que eu quero."... Teremos de ir à sua procura por algum tempo, às vezes por muito tempo... Um companheiro não pode ser escolhido com num bufê. O companheiro deve ser escolhido pelo profundo anseio da alma. Escolher só porque algo apetitoso está à sua frente não irá satisfazer nunca a fome do Self da alma... - pg.132
No terreno da adivinhação de nomes, dizer o nome de uma pessoa representa fazer um desejo por elas ou abençoá-las cada vez que seu nome é pronunciado. -pg. 144
Lutar pelo que prezamos - lutar par ter firmeza naquilo a que nos dedicamos, lutar para superar nossas motivações espirituais mais superficiais, o que Robert Bly chama de " desejo de se sentir maravilhoso ", lutar para terminar o que iniciamos. - pg.149
Uma pergunta essencial." O que deseja o seu self mais profundo?" - pg.150
Se a mulher aceitar um companheiro que não possa amar ou que não ame esse seu outro lado, ela sem dúvida acabará arrasada sob algum aspecto. Se existe uma força que pimenta a raiz da dor, ela é a recusa a aprender além do momento presente... O bom partido é o homem que insiste em voltar para tentar entender, é o que não deixa dissuadir. - pg.151
Amar significa ficar com. Significa emergir de um mundo de fantasias para um mundo em que o amor duradouro é possível, cara a cara, ossos a ossos, um amor de devoção. Amar significa ficar quando cada célula do corpo nos manda fugir - pg.166
Amar os prazeres é fácil. Já amar de verdade exige um herói que consiga controlar seu próprio medo. - pg.170
Só por existir, ela de algum modo está tocando o coração do pescador. - pg.171
Ao que eu preciso dar mais morte hoje, para gerar mais vida? O que eu sei que precisa morrer mas hesito em permitir que isso ocorra? O que precisa morrer em mim para que eu possa amar? - pg.175
Diz-se que tudo o que procuramos também está a nossa procura; que, se ficarmos bem quietos, o que procuramos nos encontrará. Ele esta esperando por nós há muito tempo... Em espanhol, a palavra inocente descreve uma pessoa que tenta não prejudicar o outro, mas que também é capaz de curar qualquer lesão ou dano causado a si mesma. - pg. 177
Ser inocente significa ser capaz de ver com nitidez o problema e corrigi-lo. - pg.178
A única confiança necessária é a de saber que, quando ocorre um final, vai surgir um novo começo. - pg.180
Uma lágrima, percebida por uma pessoa bondosa, é compreendida como um pedido de aproximação. - pg.181
Nos contos de fadas, as lágrimas transformam as pessoas, fazendo com que se lembrem do que é importante e salvando sua própria alma... "Dilacere meu coração pra que se crie um novo espaço para o Amor Infinito." - pg.183
Amar significa abraçar e ao mesmo tempo suportar inúmeros finais e inúmeros recomeços - todos no mesmo relacionamento - pg.188
É bom dominar os primeiros estágios do encontro com a natureza da vida-morte-vida e deixar para depois as experiências praticas do corpo a corpo. Advirto as mulheres para que não aceitem um amante que salte de uma fisgada acidental para a doação do corpo. - pg.191
Aja como o patinho. Siga em frente, supere tudo com a luta. Apanhe logo a caneta, comece a escrever e pare de resmungar... Exerça sua arte. Sabe-se que o que está em movimento não se congela. Por isso, mexa-se. Vá em frente. - pg. 213
Muitas são as coisas da natureza que têm a capacidade de cura, especialmente aquelas muito simples. - pg. 218
A promessa da natureza selvagem é o seguinte: depois do inverno, sempre vem a primavera. - pg. 219
Considerasse que o corpo tem dois pares de orelhas, um para ouvir os sons do mundo, o outro para ouvir a alma; dois pares de olhos, um para a visão normal, o outro para a vidência; dois tipos de força, a dos músculos e a invencível força da alma. - pg. 230
Dançamos, nos balançamos e olhamos uma para a outra. Nós duas consideramos que a outra tem uma aparência tão bela como pôde alguém pensar o contrário? - pg. 231
Difamar ou julgar o físico herdado de uma mulher é criar gerações e mais gerações de mulheres ansiosas e neuróticas. - pg. 233
O corpo, através de seus estados de excitação, percepção e de experiências sensoriais - como, por exemplo, ao ouvir música ou a voz da pessoa amada, ou ao sentir um certo perfume - tem a capacidade de nos transportar para outros lugares. - pg. 236
Presenciei o que me haviam ensinado a ignorar: o poder do corpo de uma mulher quando é animado de dentro para fora. - pg. 238
O poder cultural do corpo é a sua beleza, mas o poder no corpo é raro, pois a maioria das mulheres o expulsou com torturas ou com vergonha da própria carne. - pg. 239
O fracasso é um mestre mais eficaz do que o sucesso. Ouçam, aprendam, insistam. - pg. 253
A aniquilação através de excessos, ou seja, os comportamentos exagerados, é a reação da mulher que está faminta por uma vida que tenha significado e faça sentido para ela. - pg. 265
A coragem significa seguir o coração. Há milhões de mulheres que de realizam atos de enorme coragem todos os dias - pg. 277
Como o patinho feio, resistir, aguentar e procurar aquilo a que ela pertence - e preferivelmente sobreviver a quem a rejeitou - pg. 278
Quando um animal é exposto à violência, ele apresentará a tendência a se adaptar a essa perturbação, de tal forma que, quando a violência para ou ele tem acesso à liberdade, o instinto saudável de fugir é extremamente reduzido, e em vez de escapar o animal fica paralisado. - pg. 280
Podemos viver sem a maioria das coisas por longos períodos, praticamente sem qualquer coisa, mas não sem a nossa alegria... Se você quiser reconvocar a Mulher Selvagem, recuse-se a ficar no cativeiro - pg 292
Diante dos excessos, vamos aos poucos ressecando, nossos corações se esgotam, as nossas energias começam a nos faltar, e surge em nós um misterioso anseio por "alguma coisa", para a qual quase nunca temos um nome. - pg 316
"Venha agora". A sensação de dilaceramento vem de ouvir, consciente ou inconsciente, algo que nos chama, que nos chama de volta, algo que não podemos dizer não, sem nos machucar. - pg 317
A deusa Amaterassu, explode a partir da escuridão de debaixo da montanha. - pg 318
" amamentar uma ninhada morta", que significa que alguém está esgotando sua vida num casamento,  num emprego ou numa iniciativa fútil ou que não compensa. - pg 319
A "ninhada morta" é composta de idéias, deveres, exigências que não funcionam, que não têm vida e que não geram vida... A cultura popular chama esse estado de "crise de estresse" - mas trata-se de muito mais do que isso, é hambre del alma, a fome da alma... Que precisa, que tem de voltar para casa. - pg. 320
Ao sacrificar sua necessidade da volta, está ensinando os seus filhos a fazer os mesmos sacrifícios quando crescerem... A mulher precisa entender essa necessidade por si mesma... A volta ao lar pode ser muitas coisas diferentes para mulheres diferentes. - pg. 321
Essa volta exige uma firme determinação de dizer "Eu vou" e de estar falando a sério. - pg. 322
É preciso resgatar e desenvolver o instinto selvagem básico que determina os limites "só até aqui e nem um passo a mais, só esse tanto e nada mais". É assim que a mulher se mantém norteada. É preferível voltar ao lar por algum tempo, mesmo que isso irrite os outros, em vez de ficar, para se deteriorar e acabar indo embora rastejando, em frangalhos. - pg. 323
Os veículos com os quais e através dos quais a mulher chega ao lar são muitos: a música, a arte, a floresta, o vapor do mar, o nascer do sol, a solidão... O que é essencial é qualquer coisa que propicie o equilíbrio. O lar é isso. Não há tempo para contemplar, mas também para aprender a descobrir o esquecido, o enterrado, o que está fora de us. Ali podemos imaginar o futuro e também nos debruçar sobre os mapas de cicatrizes da psique, descobrindo o que levou ao quê e onde iremos em seguida. - pg. 325
Ciclo de volta ao lar é o seguinte: quando está na hora, está na hora. - pg. 326
O descontentamento é a porta secreta que leva a mudanças significativas e revigorantes... Elas se comprometem a aprender algo que há muito tempo tinham vontade de aprender... Cada mulher sabe no fundo do coração a frequência e a duração necessárias. É uma questão de saber avaliar a condição do brilho nos nossos olhos, da vibração do nosso ânimo, da vitalidade dos nossos sentidos - pg. 327
O povo inuit caracteriza uma mulher de verdade. Elas são o que a mulher precisa para "esculpir uma vida para si mesma"... Para a mulher moderna, a ulu, a faca, simboliza seu insight, sua disposição e sua capacidade de eliminar o supérfluo, de criar finais nítidos e abrir novos começos. - pg. 332
Para ter esse câmbio com o feminino selagem, a mulher precisa deixar temporariamente o mundo, colocando-se num estado de solidão... A palavra alone (só) era tratada como duas palavras, all one. Estar all one significava estar inteiramente em si... A solidão não é uma ausência de energia ou de ação, como acreditam algumas pessoas, mas é, sim, um tesouro de provisões selvagens a nós transmitidas a partir da alma. - pg. 334
Mau humor pré-menstrual da mulher moderna não representa apenas uma síndrome física, mas também pode ser atribuído ao fato de a mulher se ver frustrada na sua necessidade de reservar tempo suficiente para se revitalizar e se renovar. - pg. 335
Na realidade, só se precisa de uma coisa para obter a solidão voluntária: a capacidade de eliminar as distrações... ele já foi chamado de "conversa consigo mesmo", de "mergulho nos pensamentos", de "olhos perdidos no espaço" ou de "sonhar com os olhos abertos"... desde cedo aprendemos a sentir vergonha quando nos apanham em comunhão com a alma, especialmente em ambientes prosaicos como no trabalho ou na escola. - pg. 336
O número 7 é com frequência considerado um número da mulher, um número místico equivalente à divisão do ciclo da lua em quatro partes: nova, crescente, cheia e minguante. - pg. 337
A "Síndrome das Harpias" destrói através do menosprezo aos nossos talentos e esforços e através de um diálogo interior de enorme depreciação. A mulher propõe uma ideia, e a Harpia caga sobre ela. - pg. 349
Despertar a criatividade da mulher de uma forma manifesta e concreta. O aspecto principal do desenvolvimento do animus é a real manifestação de pensamentos, impulsos e ideias muito particulares. - pg. 355
Quer dizer, sim, que existe um aspecto majestoso da psique da mulher, o de um rei que serve com carinho à natureza selvagem, que deve trabalhar para defender a mulher e seu bem-estar, governando o que ela lhe designar, reinando sobre os territórios psíquicos que ela lhe conceder... É muito bom para a mulher ter uma figura de um animus devotado, forte, capaz de uma visão penetrante, capaz de ouvir tanto no mundo objetivo quanto no mundo subterrâneo, capaz de prever a probabilidade do que ocorrerá a seguir, tomando decisões quanto à luz e à justiça a partir da soma do que ele percebe e vê em todos os mundos. - pg. 356
Os filhos representam nossa capacidade de produzir algo onde antes não havia nada. - pg. 357
Mais bilhetes não escritos só para dizer "Eu me importo com você"... Nas melhores circunstâncias arquetípicas, elas deveriam borbulhar por algum tempo e, como uma fênix, deveriam renascer das cinzas sob uma nova forma. - pg. 358
Qualquer um que não apoie sua arte, sua vida, não é digno do seu tempo. É duro mas é verdade. - pg. 365
Existem 3 tipos de fantasias. O primeiro é a fantasia do prazer: uma espécie de sorvete mental, exclusivamente destinada À fruição, como quando sonhamos de olhos abertos. O segundo tipo de fantasia é a formação intencional de imagens. Essa fantasia é como uma sensação de planejamento. Ela é usada como veículo para nos levar a agir... E existe ainda o terceiro tipo, aquela fantasia que paralisa tudo. É o tipo de fantasia que impede a ação adequada nos momentos críticos. - pg. 366
A frieza representa o fim de um relacionamento. Se você matar alguma coisa, basta agir com frieza. Assim que vemos congelados nosso sentimento, nosso pensamento ou nossa atividade, o relacionamento não é mais possível. - pg. 369
É sua tarefa de chegar no momento da morte de alguma coisa, de incubar a alma que deixou sua casca para trás e de cuidar dessa alma até que ela possa renascer. - pg. 371
Se você perdeu o rumo para se concentrar, sente-se e fique imóvel. Segure a ideia e a embale. Mantenha uma parte dela, jogue outra parte fora, e ela se renovará. - pg. 378
Respirar significa conhecer nossas emoções, que, quando queremos parar de sentir, interrompemos a respiração, prendendo-a. - pg. 381
A gargalhada é um dos melhores remédios que a mulher pode ter... As mulheres desejam estar numa atmosfera exclusivamente feminina de quando em quando, quer sós quer com outras. Trata-se de um ciclo feminino natural. - pg. 384
A história engraçada e "suja" pode não acabar com a depressão como arrancar da raiva o coração irado, deixando a mulher mais feliz do que antes. - pg. 385
Aprender que a cura reside na busca e na prática, não numa única ideia. - pg. 396
A história nos mostra que a paciência é um bom remédio a ser aplicado à raiva nova ou antiga, da mesma forma que a dedicação à busca da cura... Mesmo as emoções grosseiras e confusas são uma forma de luz, que estala e explode de energia. Podemos usar a luz da raiva de modo positivo, para iluminar lugares que geralmente não vemos... Toda emoção, mesmo a raiva, possui conhecimento, insight, o que alguns chamam de iluminação... O ciclo da raiva é como qualquer outro ciclo: ela sobe, cai, morre e é liberada como energia nova. - pg. 397
Quanto mais rápido se imobilizar a pessoa e se tratar do trauma, mais curto será o tempo de recuperação. - pg. 398
Muito embora o mundo externo possa estar em ruínas, a curandeira interna não perturba com tudo isso e mantém a calma para calcular o melhor meio de prosseguir. - pg. 399
É um belo esforço consertar a raiva: desnudar as ilusões, adotá-la como mestra, pedir ajuda à psique instintiva, sepultar os mortos. - pg. 402
Para os japoneses, o urso é um símbolo de lealdade, sabedoria e força. No norte do Japão, onde vive a tribo Ainu, o urso é aquele que pode conversar diretamente com Deus e trazer mensagens para os seres humanos... A imagem do urso ensina ser possível manter uma espécie de manômetro na nossa vida emocional, e especialmente que podemos ser ferozes e generosas ao mesmo tempo. - pg. 403
Podemos deter todo o conhecimento do universo, e ele se reduz a um ponto: praticá-lo. Ele se reduz a voltar para casa e implementar passo a passo o que sabemos. - pg. 404
Os descansos são símbolos que registram uma morte... Criar descansos significa examinar a vida e marcar os pontos em que ocorreram as pequenas mortes... Gosto de traçar uma linha cronológica da vida da mulher numa faixa longa de papel branco de açougue e assinalar com uma cruz ao longo dessa linha, desde sua tenra infância até o presente, os pontos em que morreram aspectos e partes do seu self e da sua vida. - pg. 411
"Onde estão as cruzes? Onde estão os pontos que devem ser lembrados, que devem ser abençoados?". Em todos eles há significados que você trouxe até sua vida atual. Eles precisam ser lembrados, mas ao mesmo tempo precisam ser esquecidos. Leva tempo. E exige paciência... Seja boa para si mesma e crie descansos, sepulturas para aqueles seus aspectos que estavam a caminho de algum lugar, mas que nunca chegaram. Descansos assinalam os locais das mortes, os tempos sombrios, mas eles também são cartas de amor ao seu sofrimento - pg. 412
Às vezes as pessoas se confundem e pensam que estar presa a uma raiva ultrapassada significa queixas e enfurecimentos, acessos de raiva e de atirar coisas... Existe, porém, uma saída, e é através do perdão. "Ora, através do perdão?" você dirá num tom de repúdio. Qualquer coisa menos isso? No fundo, você sabe que um dia tudo se resumirá a isso... O aspecto importante do perdão consiste em começar e persistir. - pg. 415
Os quatro estágios do perdão
1. Deixar passar - deixar a questão em paz, deixar que o tema saia do primeiro plano por um tempo
2. Controlar-se - renunciar à punição, ter paciência, resistir, canalizar a emoção
3. Esquecer - afastar a memória, recusar-se a repisar um assunto
4. Perdoar - o abandono da dívida, é você quem resolve qual é a dívida que você agora afirma não precisar mais ser paga. - pg. 416
Como uma mulher sabe que perdoou?... Você não espera por nada. Você não quer nada... Você está livre para ir e vir. Pode ser que não tenha acabado em "viveram felizes para sempre", mas sem a menor dúvida existe de hoje em diante um novo "Era uma vez" à sua espera. - pg. 419
As lágrimas são um rio que nos leva a algum lugar. O choro forma um rio em volta do barco que carrega a vida da alma. As lágrimas erguem seu barco das pedras, soltam-no do chão seco, carregam-no para um lugar novo, um lugar melhor. - pg. 420
"Isso que eu fiz não tem perdão." E eu digo que não há nada que um ser humano possa ser feito, esteja fazendo ou possa vir a fazer que esteja fora dos limites do perdão. Nada mesmo. - pg. 423
A parte da mulher que deseja ficar só consigo mesma é mística e solitária num sentido positivo e se dedica a escolher e criar ideias, pensamentos e iniciativas. - pg. 426
O termo resistir... "endurecer, tornar firme, robusto, fortalecer" - pg. 435
Para que possamos crescer, nossa própria natureza instintiva nos força a encarar o fato de que as coisas não são como parecem a princípio ser. - pg. 443
Nesse mundo, sua perda de inocência é tratada como um rito de passagem. Ela é aplaudida por poder agora ver com mais clareza. São-lhe conferidos status e homenagens por ela ter sofrido e continuado a aprender - pg. 444
Sua luz refulge com uma beleza de partir o coração, mas ela não tem consciência do seu valor. - pg. 446
Suas lágrimas são a germinação daquilo que a preservará, daquilo que purifica o ferimento recebido... Desde o início da história, as lágrimas cumpriram três funções: chamaram os espíritos para o lado de quem chora, afastaram os que queriam abafar e amarrar a alma pura e curaram os males decorrentes de pactos infelizes. - pg. 453
Quando a mulher sente ter perdido contato, perdido seu jeito habitual de lidar com o mundo, ela tem poder ainda na pureza da sua alma; ela é forte na sua insistente tristeza, e isso faz com que se afaste aquilo que a quer destruir. - pg. 460 
Abandonar um relacionamento ou o lar dos nossos pais, deixar para trás valores ultrapassados, assumir nossa própria identidade e, às vezes, penetrar na profundeza da selva simplesmente porque precisamos, tudo isso constitui a ventura da descida. - pg. 461
Na alquimia, existem três estágios: o nigredo, o estágio negro ou sombrio da dissolução; o rubedo, o estágio vermelho ou do sacrifício; e saída de casa envolta em branco, o albedo, a nova vida - pg. 463
É importante para o processo de individuação da mulher que ela tenha bom senso espiritual, ou que seja auxiliada por um guia que o tenha, para que ela não caia na fantasmagoria do inconsciente, para que ela não se perca no meio desse material torturante e sedutor - pg. 464

A história ressuscita nosso conhecimento de uma promessa muito antiga; a promessa de que a descida nos será benéfica mesmo que esteja escuro, mesmo que tenhamos a impressão de estar perdidas. - pg. 466

Uma redução da proximidade desse apoio, podemos ter certeza de que um período de provas está prestes a começar, período no qual será exigido de nós que nos nutramos somente da memória da alma até que o amado retorne. - pg. 480

O desafio de amar aspectos desagradáveis de nós mesmas é um dos maiores esforços já enfrentados por uma heroína... enantiodromia, o estado psíquico em que tudo que um dia foi considerado valioso já não é mais tão valioso.  - pg. 482

Esse é o teste da nossa certeza interior... será que duas forças podem manter seu vínculo mesmo que uma delas seja exposta como abominável e desprezível? Será que uma pode dar apoio à outra, não importa o que aconteça? - pg. 491

Seguindo a tradição dos antigos cultos das deusas, ela envolve a donzela em véus, sendo esse o principal traje de uma deusa ao sair em alguma santa peregrinação, quando não quer ser reconhecida ou ter sua atenção desviada do seu objetivo...  Esse símbolo trata da privacidade, de ficar só, de não deixar escapar a natureza misteriosa. Trata-se de preservar o eros e o mysterium da natureza selvagem. - pg. 493

Na psicologia feminina, o véu é um símbolo da capacidade das mulheres de assumir a presença ou a essência que desejem... Ela inspira tanta admiração que todos que a encontram param onde estão, tão perplexos com sua aparição que só podem deixá-la em paz. - pg. 494

Nossa missão é, sim, a de a certa altura nos afastarmos dessas forças estimulantes, permanecendo, entretanto, em vínculo consciente com elas, e prosseguir para a tarefa seguinte. - pg. 496
A donzela fica ali sete anos, pois é esse o tempo de uma estação na vida da mulher. O sete é o número de dias de cada fase da lua e é também o número de outras expressões do tempo sagrado: os sete dias da criação, os sete dias da semana e assim por diante - pg. 498
O rei faz votos de purificação... são sete anos de procura. - pg. 503
A atitude de não se alimentar está relacionada à procura de alcançar, por baixo dos nossos impulsos e apetites, algum significado mais profundo que se encontra oculto e encoberto. - pg. 505
O fato de tanto a donzela sem mãos quanto o rei sofrerem a mesma iniciação de sete anos é o traço comum entre o feminino e o masculino. Isso reforça a ideia de que, em vez de antagonismo entre essas duas forças, pode haver um amor profundo - pg. 508
o. Se for preciso haver uma mudança, nós somos essa mudança... . Se quisermos que haja mudanças no mundo, nós, mulheres, temos nossos próprios meios de ajudar a realizá-las... todo o conhecimento dos verdes campos divinos não têm nenhum valor se forem guardados para a própria pessoa ou para uma dúzia de escolhidos. Portanto, apareça. Apareça, onde quer que esteja. - pg. 513
Não se distraia queimando fósforos e fantasias como a pequena menina dos fósforos...Perdoe tanto quanto puder, esqueça um pouco e crie muito. O que você faz hoje influencia suas descendentes no futuro. - pg. 514
Espero que vocês saiam e deixem que as histórias lhes aconteçam, que vocês as elaborem, que as reguem com seu sangue, suas lágrimas e seu riso até que elas floresçam, até que você mesma esteja em flor. - pg. 517 


🌿 1. Reconexão com a Natureza

“Eu preferia o chão, as árvores e as cavernas...”— pág. 17

Prática:
Tire um tempo toda semana para estar em contato com a natureza: caminhe descalça na grama, abrace uma árvore, observe os ciclos da lua ou o comportamento dos animais. Permita-se estar em silêncio para ouvir com "os ouvidos da alma".


🔥 2. Escrever para Ressignificar

“Apanhe logo a caneta, comece a escrever e pare de resmungar...” — pág. 213

Prática:
Mantenha um diário onde você escreve livremente sobre seus sentimentos, desejos, frustrações e insights. Pergunte-se:

  • O que minha alma deseja hoje?

  • O que precisa morrer em mim para que algo novo nasça?

  • O que estou sentindo agora, sem censura?


🐺 3. Honrar a Mulher Selvagem Interior

“Quando as vidas das mulheres estão em estase, tédio, já está na hora de a mulher selvática aflorar.” — pág. 25

Prática:
Crie um ritual só seu para se reconectar com sua essência selvagem: dançar sozinha com intensidade, gritar em um lugar seguro, pintar ou fazer colagens sem pensar muito, apenas seguindo a intuição.


🌕 4. Escutar a Intuição

“Tente prestar atenção à sua intuição, à sua voz interior...” — pág. 89

Prática:
Faça pausas durante o dia e coloque a mão no peito. Pergunte:

  • O que minha intuição está me dizendo agora?

  • Eu estou indo contra meus instintos para agradar alguém?
    Registre a resposta — mesmo que venha como imagem, sensação ou emoção.


🧹 5. Limpeza Psíquica e Criativa

“A mulher sábia mantém seu psíquico organizado.” — pág. 115

Prática:
Organize seu espaço de trabalho ou quarto com intenção. Enquanto limpa, visualize que está limpando também a mente. Depois, escolha um projeto criativo (mesmo que simples, como desenhar ou cozinhar algo novo) e termine-o. O ato de completar ajuda a fortalecer a alma.


💀 6. Morte simbólica e renascimento

“Ao que eu preciso dar mais morte hoje, para gerar mais vida?” — pág. 175

Prática:
Escolha um comportamento, crença ou pensamento que você sente que já não serve mais. Escreva-o em um papel e queime (com cuidado) ou rasgue como um ritual de liberação. Depois, escreva o que deseja que nasça em seu lugar.


💬 7. Compartilhar Histórias

“A cura para qualquer dano... está nas histórias.” — pág. 29

Prática:
Conte histórias da sua vida — para você mesma, em um caderno, ou para outras mulheres. Valorize suas experiências, mesmo as dolorosas, como fontes de sabedoria. Se possível, participe de rodas de conversa ou grupos de partilha entre mulheres.


❤️ 8. Amar com Presença

“Amar significa ficar quando cada célula do corpo nos manda fugir.” — pág. 166

Prática:
Pratique o amor consciente — seja com você mesma ou com o outro. Esteja presente nos momentos de conflito, respire antes de reagir, e pratique a escuta com o coração. O amor verdadeiro se constrói na presença.


🌀 9. Praticar o Silêncio

“Se ficarmos bem quietos, o que procuramos nos encontrará.” — pág. 177

Prática:
Reserve 5 a 10 minutos do seu dia para simplesmente estar em silêncio, sem música, sem celular, apenas com você. Observe o que aparece quando tudo silencia.


🌸 10. Cuidar do Corpo com Respeito e Poder

“Presenciei o que me haviam ensinado a ignorar: o poder do corpo...” — pág. 238

Prática:
Olhe para o seu corpo com gentileza. Toque-o com presença, dance, mova-se com prazer. Escute as mensagens que ele quer transmitir. Anote sensações, ciclos e desejos.

🌿 Exercícios práticos para o dia a dia inspirados no livro

  1. Escreva suas histórias pessoais
    Mantenha um diário onde você escreve lembranças da infância, sonhos, medos, pressentimentos e desejos reprimidos.

  2. Crie um espaço sagrado para você
    Um cantinho em casa com objetos que representem sua essência (pedras, velas, imagens, flores secas, fotos, etc.).

  3. Reconecte-se com a natureza
    Caminhe descalça na terra, sente-se embaixo de árvores, observe o céu. A natureza reativa o instinto da mulher selvagem.

  4. Escute sua intuição diariamente
    Antes de tomar decisões, pare, respire fundo e pergunte a si mesma o que sente no corpo como resposta.

  5. Pratique o silêncio
    Separe um tempo para o silêncio total. Desconecte-se do celular, das redes e apenas observe seus pensamentos e sensações.

  6. Crie ou pratique uma arte
    Escreva poesia, pinte, dance, cante, borde, esculpa. A arte é a voz da alma instintiva.

  7. Conte histórias antigas
    Compartilhe contos ou memórias familiares com outras mulheres. Isso fortalece a linhagem e a sabedoria coletiva.

  8. Diga mais “não”
    Pratique o “não” como forma de autoproteção e respeito aos seus limites naturais.

  9. Cerque-se de mulheres com alma
    Crie círculos com amigas para conversas profundas, rituais de lua cheia, partilhas, ou apenas para ouvir umas às outras.

  10. Aceite seus ciclos
    Observe sua menstruação, humor e energia com respeito. Faça registros. Planeje sua vida considerando suas fases.

  11. Acolha sua sombra
    Quando sentir raiva, inveja ou tristeza, não fuja. Escreva sobre esses sentimentos, dê-lhes nome e escute o que querem te mostrar.

  12. Nutra-se com prazer
    Coma com presença, tome banhos demorados, abrace quem ama, use roupas que te fazem sentir viva e bonita.

  13. Cuide dos seus sonhos
    Ao acordar, anote o que sonhou. Os sonhos são mensagens da alma instintiva.

  14. Releia os contos que mais tocaram você
    Medite sobre o que sua alma viu nesses contos. Eles têm camadas que se revelam com o tempo.

  15. Desapegue de máscaras
    Observe onde você finge ser algo que não é para agradar ou pertencer. Pratique se mostrar mais como é, com vulnerabilidade e coragem.

  16. Ofereça algo ao mundo
    Compartilhe sua sabedoria, apoie outras mulheres, ensine algo, escreva, sirva com propósito.


Após a leitura do livro, fiquei refletindo muito sobre o tema de liberdade. O quanto temos sonhos e desejos que reprimimos por sermos limitados com as atividades do cotidiano. Esse livro me permitiu abrir minha visão sobre ser o que sou, com todas as falhas e defeitos para se mostrar o meu verdadeiro ser alegre e brincalhão como um lobo. Diversas histórias são contadas nesse livro. Uma que me marcou profundamente é o da Mulher Esqueleto, confesso que é meio assustadora de primeira e me chocou, mas a reflexão final é realmente bela e verdadeira.

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